domingo, 22 de julho de 2012

Amo você... por mim.

Não sei bem porque, mas tenho a mania de definições e explicações. Quero saber e entender tudo, mesmo este tudo não cabendo dentro de mim. Por exemplo; o amor. Passo dias, horas, tentando entender a dimensão deste bichinho que nos deixa mole, açucarada e vesga.Lógico que em cada época eu busco a resposta sob a ótica do que estou vivendo. Já pensei sobre o amor incondicional- nesta época eu vivia algo e tentava transcender além de minha alma. O amor revoltado. Acredite, ele existe, embora eu ache um pouco enjoativo. O amor revoltado é quando a gente ama um cara e ele sequer nos olha, e, desejamos então que ele se ferre de uma vez, mesmo gostando aos montes do sujeito.

O amor saudade. Este nos mata a prestação. A gente fica com o coração apertado, a boca seca, a mão fria cada vez que ficamos sabendo algo daquela pessoa. Não adianta, a gente vai sempre sentir uma pontinha de dor e de amor.

Há amores que dura um oi, um capítulo, uma série, um café na esquina, um cineminha. Há amores que duram mais tempo e nele não se mexe. Se mexer, estraga.

Há amores ausentes, amores presentes, amores intensos, amores doces, amores sensíveis e deste, eu gosto demais. 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

SINCRONIA


Prá agora: olhe-me, me encante, me chame.
Por praxe: leia-me, me interprete, me incomode.
Vacile, repita e insista.
Surpreenda, me toque, me quebre, entorpeça.
Por emergência: abrace-me, cheire-me, queira-me
Rapte-me, me acolha, me adoce.
Apenas um ultimato: ama-me. 

hey!

Nem que eu soubesse todas as coisas, eu deixaria de valorizar a ternura.
Nem que eu tivesse permissão para esquecer eu iria deixar de ter sensibilidade. Esforço-me para exalar um melhor perfume. Essa é minha mais difícil tarefa no mundo. 

AMOR DESPIDO


A carapuça me serviu direitinho, quando começamos a falar sobre segurança, pois na minha introdução de mulher, versa uma tradução bastante confiável da pessoa segura que digo ser.
Sempre cantei aos quatro ventos a minha pseudo-segurança. Agora que você me conhece bem, não aceito renúncias, nem do meu amor, nem da minha alma, neste momento, despida e mostrando que usei o photoshop emocional para te convencer pelo menos pelos próximos segundos que sou inédita, máxima o bastante para te conquistar. Funcionou essa nova composição, na fase de seleção das músicas, pipoca, cinema e dvs. Com a troca de telefone, veio a intimidade do cheiro, lençóis, suores e respiração ofegante. No tapete da sala, não importa de quem, minhas pendências, meu passado sem brilho, meu visor dos vácuos de imaturidade saltaram dando a cor correta da pessoa que sou.
Você se deu conta de que não sou tão sorridente, tão inofensiva, tão doce e amistosa quanto sempre pareci. De tão equilibrada, na intimidade, surge a minha real e atualizada versão de frágil mulher que sou. Não vou negar que foi de tanto amor, que seriamente, usei estes argumentos insanos para te convencer. Nem me peça explicações. Descobriste o meu segredo neste parágrafo de intimidade.
Eu, agora diagnosticada como pessoa normal, tenho medo do dois em um, tornar-se “eu sozinha” e confesso, sinto-me indefesa, embora com os resquícios do seu “gosto de amor” em mim. Despi a minha roupa, o meu cabelo preso, retirei meus sapatos e sem querer foi junto a minha pose de mulher madura e a minha alma. E agora José? Agora, eu sei que não quero usar mais nenhum recurso, nem o tecnológico ou qualquer outra parafernália para te dizer que a nossa estrada, prá mim, apenas começou. Não estou preparada para um amor alternativo, nos domingos nublados e acordar na segunda feira sozinha. Obrigo-me a dizer que o amor estacionou em todas as minhas dependências e ficou. Faço um trato e um pedido, agora que estou desprotegida: não seja turista sentimental. Fica. Aceite o meu calhamaço de amor e os meus nós desatados e do alto do meu muito amor me dê seu abraço, seu colo, seu gosto, seu doce. Aquela balela de força, coragem, era mesmo conversa tola. Se o amor é conhecer a alma, deveria estar no contrato desde o primeiro encontro com uma cláusula em letras garrafais: não aceitamos devolução. Vamos ao replay- me olha de novo, me queira outra vez, entra, fecha a porta, fica e vamos costurar o nosso coração.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Eu odeio nao conseguir te odiar!

Venho aqui agora, exatamente 2 e 29 da manhã para dizer o quanto você me deixa PUTA e acaba comigo... Tô cansada desse seu jeito de me dar conselhos,sendo que nem voce mesmo segue-os...

domingo, 15 de julho de 2012

VOCE

Sei que o “quadro que eu pinto de mim mesma”, me faz acreditar que não sou nada, nunca serei nada e nem tenho em mim todo os sonhos do mundo como Fernando Pessoa. E bom, talvez isso até seja verdade… Por isso, fica um pouco dificil acreditar que uma pessoa tão incrível sinta vontade de ficar comigo pra sempre. Pra sempre é muito tempo, cara. Significa ter que aturar TODAS as minhas próximas crises pseudo depressivas e carentes, quando o que eu mais quero é ter os seus pés juntos dos meus. Você está mesmo disposto a isso? Por muito tempo, eu acreditei fielmente que sim, mas ultimamente as coisas parecem tão diferentes. Ou fui eu que mudei? Apesar que posso mudar de país, de personalidade e até de nome, mas o que eu sinto e penso de você vai permanecer o mesmo...

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Te amo sem espaço...

E quando devolvi o olhar dele percebi que tudo que eu tinha imaginado da vida é tão pouco.

Nossos sorrisos se reconheceram.